"Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes.
Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta.
Nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível?" Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?...Bancar o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você.
E à medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo".
Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta.
Nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível?" Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?...Bancar o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você.
E à medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo".
(Nelson Mandela, em seu discurso de posse da Presidência da República da África do Sul, em 1994)
Tem gente que não entende quando eu acrescento ao meu sobrenome no orkut ou no MSN a frase "Orgulho Inabalável". Confundem com soberba e coisas do tipo. O grande lance é que não há nenhum demérito em você reconhecer suas próprias qualidades. De gostar de si próprio ou saber reconhecer um elogio sincero. Uma amiga sempre me dizia que "sua vida não é só sua", ou seja, por mais que evitemos pensar nisso ou não tenhamos nos dado conta, sempre existe alguém que gosta de nós ou nos admira por algo que tenhamos feito.
Exemplos são sempre necessários, especialmente para as populações negras que durante muito tempo não tiveram acesso a direitos mínimos, como educação, saúde e condições dignas de trabalho, não ocupam o mesmo espaço na mídia e ainda são potencialmente marginalizadas. Isso não faz de nós menos capazes.
Nos poucos anos que tenho em sala de aula, pude ver o quanto a minha presença foi importante para quebrar alguns paradigmas. Ver um jovem negro que já era professor despertou a auto-estima de muitos dos meus alunos (alguns com quase a mesma idade que eu), que as vezes pareciam estar olhando pra algo de outro planeta. Conversava muito com eles antes, depois e as vezes até durante as aulas e SEMPRE fazia questão de mostrar que é possível alcançar nossos objetivos, mesmo sendo pobre, negro e oriundo de escola pública.
Fácil não é. Ninguém nunca disse que seria... Mas se perdermos tempo apenas reclamando, nada vai mudar. Mas, se "deixarmos nossa luz brilhar", como disse Madiba, poderemos ser uma fonte de esperança a quem está pensando em seguir uma trajetória semelhante à nossa. Para que os outros aprendam com nossos erros e acertos e não tenham medo de escolher o seu próprio caminho.
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