quinta-feira, 26 de abril de 2012

Cotas Sim!


Pouco a pouco conseguiremos reparar uma dívida histórica que criou esse imenso abismo entre brancos e Negros no Brasil, fruto de séculos de trajetórias desiguais.
Essa vitória é de todos nós!
Parabéns ao STF por reconhecer oficialmente uma batalha que já vínhamos travando há gerações: a luta por direitos iguais às pessoas que sempre tiveram oportunidades diferentes!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Até quando teremos que ler esse tipo de coisa?

Deputado chama Ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, de "moreno escuro"



Júlio Campos usou expressão ao defender prisão especial para autoridades.
'Eu não me lembrava [do nome do ministro]', justificou Campos (DEM-MT).

Robson BoninDo G1, em Brasília
O deputado Júlio Campos (DEM-MT) em sessão da Câmara no dia 18 de março (Foto: Luiz Alves/Agência Câmara)O deputado Júlio Campos em sessão da Câmara
no dia 18 de março (Foto: Luiz Alves/Ag. Câmara)
O deputado federal Júlio Campos (DEM-MT) provocou constrangimento na reunião da bancada do partido na Câmara nesta terça-feira (22) ao chamar de “moreno escuro” o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa.
Campos lançou mão da expressão ao criticar a eficácia do foro privilegiado destinado às autoridades no país e defender a prisão especial para autoridades, uma das questões polêmicas em debate na reforma do Código Penal, que está prestes a ser votada na Casa.

O ministro do STF, Joaquim Barbosa  (Foto: Agência Brasil)O ministro do STF, Joaquim Barbosa (Foto:
Agência Brasil)
“Essa história de foro privilegiado não dá em nada. O nosso Ronaldo Cunha Lima [ex-deputado e ex-governador da Paraíba] precisou ter a coragem de renunciar ao cargo para não sair daqui algemado, e, depois, você cai nas mãos daquele moreno escuro lá no Supremo, Aí, já viu”, afirmou Campos.
Ao G1, o deputado disse que não desdenhou do ministro nem usou a expressão "com maldade". Ele afirmou que, naquele instante, não lembrou do nome de Joaquim Barbosa.
“Eu falei: ‘o ilustre ministro moreno escuro’, que não me lembro o nome. Não foi com nenhuma maldade. Não foi desdém com ninguém. Foi porque eu não me lembrava”, justificou o deputado.
A assessoria do ministro Joaquim Barbosa informou que ele não irá se manifestar sobre o assunto. Em nota, a assessoria do deputado disse que ele "fez contato" com o chefe de gabinete do ministro "e pediu que sejam passadas desculpas ao magistrado".

Fonte: G1

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Pra minha mãe


À mulher que me apresentou a esse mundo. E por quem eu passei a viver, desde então.
Neste dia, queria te desejar mais do que felicidade, saúde, paz, dinheiro etc. 
De uma maneira bem egoísta, admito, desejo ter forças suficientes para continuar do seu lado e tentar retribuir tudo que você já fez por mim ao longo de todos esses anos. Te amo!
Feliz aniversário, Mãe!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Emicida e a constatação óbvia: "Vivemos num país racista"

Rapper paulista lembra a infância pobre, fala da proximidade com o crime e conta que até hoje é vítima de preconceito
POR KAMILLE VIOLA
emicida-racismo
Quando tinha 9 anos, Emicida era vítima de bullying e chegou até a ser jogado numa vala por meninos mais velhos. "Eu sofria discriminação, porque era o único pobre e negro na escola", lembra ele. O tempo passou e Leandro Roque de Oliveira, hoje com 26 anos, é conhecido em todo o País. Mas, mesmo tendo melhorado de vida e mudado do bairro pobre, ele continua vítima de preconceito.
"Ainda sofro racismo. Esses dias mesmo levamos uma dura. Os caras chegaram agressivos, não acreditaram que a gente era músico. Revistaram tudo no táxi, mas não tinha nada mesmo", conta o rapper, que se apresenta sábado na festa Xarpi, no Circo Voador. "Vivemos num país racista para c*. A postura de algumas pessoas comigo é diferente, mas isso só piora as coisas, porque mostra que por dinheiro elas fingem que não são racistas", detona.
Criado na Vila Cachoeira, bairro pobre de São Paulo, Emicida teve uma infância muito humilde. "Perdi muitos amigos para o crime. A gente vive muito próximo do crime. É f..., eu não vou dizer que nunca vislumbrei a possibilidade de virar bandido. Para quem está ali e não tem outra referência, é f...: os caras têm as minas mais 'da hora', os carros mais 'da hora', as motos, vivem com dinheiro, cordão. Dá um parafuso na sua cabeça. Graças a Deus, com uns 16 anos virou uma chave na minha cabeça e eu entendi tudo o que a minha mãe tinha feito", admite.
O pai do rapper morreu quando ele tinha só seis anos, deixando a mulher, Jacira, com quatro filhos para criar. "A minha mãe virou empregada doméstica, terminou os estudos, fez curso técnico de enfermagem e arrumou dois empregos", lembra. "Isso me inspirou muito. Aí pensei que tinha que ficar rico. Comecei a trabalhar num 'pico' fixo aos 15 anos, mas antes eu fiz bico de pedreiro, catei papelão na rua, carreguei sacola no mercado. Que era mó m..., porque você carregava 200 toneladas, subia 300 ladeiras, chegava lá e a tiazinha te dava cinquenta centavos", diz.
Assumir o rap como trabalho foi algo que demorou. "Até hoje, eu tenho frio na barriga. Na minha cabeça, ser cantor de rap era um 'bagulho' distante. O meu pai era DJ e virou alcoólatra porque se frustrou com a música. Ele morreu num bar. Então eu ficava: 'Eu não vou repetir isso' . E a minha mãe viu que eu tinha uma responsabilidade assustadora com essa parada (o rap)", conta. "Eu comecei a rimar cedo. Mas demorei a subir num palco e cantar. Subi e foi dando certo. Hoje, acho que estou bem tranquilo com isso".
Desde 2001 se apresentando profissionalmente, ele lançou duas mixtapes. Mas foi com o EP (um CD reduzido) 'Doozicabraba e a Revolução Silenciosa' (2011), com o qual viu seu nome atravessar as fronteiras de São Paulo.
"Em 2011, rolou o Rock in Rio, o Coachella (importante festival de rock americano)... Fui no 'Altas Horas', no Jô Soares, no 'Fantástico', e de forma independente. Quando você aparece na televisão, é muito louco", explica Emicida, que em breve lança o clipe de 'Zica, Vai Lá!', com participação de Neymar
Agora, ele planeja um álbum ainda para este ano, no qual gostaria de ter participações de artistas como Pitty e Tom Zé. "Quero misturar outros estilos, mostrar que o rap é abrangente", conta.
Fonte: O Dia / Portal Geledés

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Navegar é preciso, se não, a rotina te cansa!



"Voltar com a maré sem se distrair
 Tristeza e pesar sem se entregar
 Mal, mal vai passar
 Mal vou me abalar...


 Mal, mal vai passar
 Mal vou me abalar..."

(Trecho de Mar de Gente, do Rappa, livremente inspirado no blog de minha amiga Aline  Diniz Warken, Mundo Bicho Grilo )

quinta-feira, 5 de abril de 2012



Você não será uma pessoa melhor do que ninguém por julgar alguém a quem você não conhece simplesmente por causa de sua cor de pele, por seus cabelos ou por qualquer outro aspecto de sua aparência.

segunda-feira, 2 de abril de 2012