Localizado em Dakar, capital do Senegal, o Monumento à Renascença Africana é um dos maiores do mundo, com 49 metros de altura (cerca de 10 metros a mais que o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro), custou US$ 27 milhões e foi erguido a pedido do presidente Abdoulaye Wade para marcar os 50 anos da independência do país, sendo inaugurada em 04 de abril de 2010.
A obra é feita de bronze, fica no topo da Colline des Mamelles, e foi desenhada pelo arquiteto senegalês Pierre Goudiaby, para simbolizar o horizonte de prosperidade para a família africana após a libertação colonial. É uma das maiores atrações turísticas do Senegal, bem como de todo o continente africano.
A despeito das críticas quanto ao valor gasto para sua construção, às acusações de que a estátua é "soviética" demais (foi construída por uma empresa norte-coreana) e contrária ao islamismo, religião predominante no país, o Monumento à Renascença Africana é um símbolo imponente do potencial africano. Uma maneira de mostrar que a África pode e deve caminhar por si mesma, aprendendo com o passado, mas caminhando para o futuro, como o Sankofa.