sábado, 28 de fevereiro de 2015



Lembre-se da ideia, não do homem. "Ideias são à prova de balas".
Prosperidade a todos nós, hoje e sempre.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Sugestão de leitura: Amkoullel, o menino fula


"Na África, cada ancião que morre é uma biblioteca que se queima". Esta frase do escritor tradicionalista africano, Amadou Hampâté Bâ, nascido em Bandiagara (atual Mali), por volta de 1900, expressa bem o valor que a ancestralidade possui para as comunidades africanas, apesar de boa parte disso ter se perdido, à medida que a colonização europeia avançou no continente.

Neste livro, Bâ procura desfazer o senso comum a respeito da ideia de África como um lugar monocultural. Aborda as diferenças étnicas entre os vários povos das regiões por onde passou e, por se tratar de uma autobiografia, traça um paralelo entre sua vida e as transformações culturais, políticas e econômicas, decorrentes da presença cada vez maior dos homens brancos, que impregnaram as culturas tradicionais com seus valores e julgamentos.

A oralidade (transmissão de conhecimentos de geração para geração, através de histórias ou exemplos), o respeito aos mais velhos e à família, a honra e o poder da palavra como elemento criador do universo, símbolo de caráter e principal pilar religioso, muito embora o autor tenha sido criado sob as leis do Islamismo, tecem-se de tal maneira que narrador e narrativa se fundem. O leitor mais atento perceberá a diferença entre esta autobiografia e as demais, logo na primeira página. Não irei estragar a surpresa.

Resumindo sem floreios: Este é o melhor livro que já li na minha vida, lado a lado com a autobiografia de meu ídolo máximo, Nelson Mandela.


Título: Amkoullel, o menino fula
Autor: Amadou Hampâté Bâ
Editora: Casa das Áfricas/Pallas Athena
Páginas: 376
Tamanho: 16 x 23 cm





quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Jamaica prepara comemoração pelos 70 anos do nascimento de Bob Marley


O governo da Jamaica programou para fevereiro diversas atividades para comemorar o que teria sido o 70º aniversário de Bob Marley, o maior ícone da música reggae.
"Fui perguntado muitas vezes sobre qual é o valor do reggae, o que significou Bob Marley para a Jamaica e o turismo da ilha, e sempre respondi que é incalculável", disse nesta quinta-feira o ministro de Turismo e Entretenimento da Jamaica, Wykeham McNeill.
A lenda do reggae, que morreu em 1981 em Miami, aos 36 anos, completaria 70 anos em 6 de fevereiro deste ano. Natural da Jamaica, trata-se de um dos músicos que mais discos vendeu na história e a celebridade mais conhecida tanto do país natal, como da música reggae e do movimento rastafári.
Segundo explicou McNeill, no próximo dia 6 de fevereiro será realizado um simpósio no Museu de Bob Marley na cidade jamaicana de St. Andrew para debater sobre a influência do artista no reggae, a moda, a maconha e a economia do país caribenho.
No dia seguinte, o público poderá desfrutar de um show gratuito com artistas de reggae locais e internacionais no píer da capital, Kingston, para lembrar a figura de um artista que chegou a receber em vida a Medalha de Paz da ONU (1978).
Também está prevista uma partida de futebol com celebridades no final de fevereiro que levará o nome "One Love", em referência a uma das músicas mais famosas do cantor, que faz parte do Hall da Fama do Rock e conta com uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.
"Essas são as conquistas de um grande homem. Esses reconhecimentos não são de uma pessoa qualquer e devemos dar crédito a ele por tudo o que alcançou. O que engrandeceu Bob foi a transcendência de suas canções. Ele falava de temas que tocavam a vida de um homem comum", disse o ministro. EFE
Fonte: Yahoo! Notícias