terça-feira, 27 de junho de 2023

Angela Basset vai receber Oscar honorário pelo conjunto da obra

 


Meses após concorrer ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante em 2023, a atriz Angela Bassett, a Ramonda do Universo Cinematográfico da Marvel, finalmente levará uma estatueta dourada para casa. Isso porque a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou nesta segunda-feira (26) sua tradicional lista de homenageados com um Oscar Honorário, prêmio entregue a atores por contribuições à sétima arte ao longo de suas carreiras.

De acordo com o Entertainment Weekly, Bassett faz parte do grupo de artistas que serão homenageados em uma cerimônia especial que acontecerá no dia 18 de novembro deste ano, em Los Angeles (EUA), antes da edição de 2024 da premiação mais popular do cinema.

Angela Bassett concorreu ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante em 2023 por sua performance em Pantera Negra: Wakanda Para Sempre (2022), mas perdeu a estatueta para Jamie Lee Curtis (Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo). Essa não foi a primeira vez que Bassett foi indicada ao Oscar: em 1994, ela participou da disputa de Melhor Atriz por seu trabalho em Tina: A Verdadeira História de Tina Turner (1993).

Fonte: Legião dos Heróis 

domingo, 4 de junho de 2023

Os X-Men e os direitos civis

 


Os X-Men foram criados por Stan Lee e Jack Kirby em 1963, em meio a todo o caótico cenário de racismo e da luta pelos direitos civis dos Negros e Negras nos EUA, por isso, sempre foi uma bela simbologia. Sempre será meu grupo preferido de heróis de quadrinhos.

O Professor X já foi comparado ao líder pelos direitos civis dos afro-americanos Martin Luther King Jr. , e Magneto, ao militante mais agressivo, Malcolm X. Os X-Men se referem muitas vezes ao "sonho de Xavier", o que leva a crer em uma referência à famosa frase de Martin Luther King, "Eu tenho um sonho". As revistas X têm com frequência mostrado mutantes como vítimas de violência, evocando o linchamento de afro-americanos na época anterior ao movimento pelos direitos civis americano.

Outra metáfora aos direitos civis relacionada aos X-Men diz respeito aos direitos dos LGBTQIA+. Foram feitas comparações com a situação mutante (incluindo a descoberta de seus poderes e a idade em que eles aparecem), e a homossexualidade. Isso foi demonstrado em uma cena do segundo filme dos X-Men, do diretor assumidamente homossexual Bryan Singer, em que Bobby Drake (Homem de Gelo) revela a seus pais ser mutante. Foi essa abordagem que levou o ator e ativista Sir Ian McKellen, que interpreta Magneto, a aceitar o papel. Além disso, o primeiro filme mostra uma cena em que o senador Robert Kelly diz que os mutantes devem ser proibidos de lecionar para crianças em escolas.

A história em quadrinhos ainda se envolveu, no início dos anos 1980, com a epidemia de AIDS, com uma longa subtrama sobre o Vírus Legado, uma doença aparentemente incurável que, a princípio, só afetava mutantes.

E temos também os casos de Estrela Polar que é homossexual e Mística que é bissexual. Sem contar com a relação de Hulkling com Wiccano e do também assumido Anole.

Recentemente foi lançado também o primeiro casamento gay da Marvel entre Estrela Polar (citado acima) e Kyle Jinadu, que há tempos já namoravam. A revista em questão é a "Astonishing X-Men #50".

No mês de junho, é celebrado o Dia do Orgulho LGBTQIA+, como forma de celebrar a diversidade e se impor contra a violência e o preconceito a quem é visto como "diferente", como aconteceu com os X-Men.