"Flutue como uma borboleta, pique como uma abelha. As mãos não podem atingir o que os olhos não veem".
"Eu sou o maior. Eu disse isso antes mesmo de saber que era".
"Muhammad Ali: Uma vida" é a biografia que eu mais queria há muito tempo. Conta a trajetória do maior boxeador de todos os tempos, reverenciado pelos outros grandes lutadores, a exemplo de Mike Tyson, que era um de seus maiores fãs.
Tyson dizia que "o que Ali fez fora dos ringues foi maior do que o que fez dentro deles". Isso é verdade. Ali conseguiu fama sendo um lutador implacável, mas se notabilizou pelos seus posicionamentos contundentes contra o racismo e pelo empoderamento Negro. Chegou a perder seus títulos no boxe por ter se recusado a servir o exército estadunidense na guerra do Vietnã, afirmando que seu verdadeiro inimigo estava na América.
Ao se converter ao Islamismo, rejeitou seu "nome de escravo" Cassius Marcellus Clay Jr., assim como Malcolm X tinha feito, por exemplo.
Em suas quase 800 páginas, o livro se divide em três partes, cobrindo tudo de mais importante sobre a vida de Ali, baseada em extensa pesquisa em entrevistas , documentos e gravações do FBI. Sim, aquela agência que perseguiu diversas personalidades Negras dos anos 60/70, como Angela Davis, Martin Luther King Jr., Malcolm X e os Panteras Negras.
Muhammad Ali foi um homem muito forte. Para além do físico. É uma das minhas maiores inspirações.

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