Neste domingo, 23, foi divulgado um vídeo de Jacob Blake, homem negro de 29 anos, sendo alvejado por policiais brancos no estado de Wisconsin, enquanto caminhava para o seu carro onde estavam seus três filhos. Desde então, o estado segue em uma imensa onda de protestos que já resultaram em algumas mortes e feridos.
O Bucks, time da cidade mais populosa de Wisconsin, anunciou que não entraria em quadra, como forma de protesto à violência policial. O que isso significa? Que os protestos antiracistas na NBA são pra valer. Vai além do simbolismo de ter um escrito na quadra, de ajoelhar durante o hino, colocar nomes bonitos na camisa e tweetar hashtags. É uma forma de mostrar que não se pode mais encarar com normalidade casos e mais casos como esses nos Estados Unidos e no resto do mundo.
Hoje, o Milwaukee Bucks entra pra história da liga. Não é possível jogar basquete em um mundo onde seus irmãos estão sendo mortos, apenas por existirem, por um estado genocida. Assim como o Knicks, franquia do maior mercado dos EUA, que nos anos 50 ameaçou se retirar da liga caso não pudesse utilizar jogadores negros. Hoje é um dia pra se lembrar daqui há 20, 50, 100 anos.
Texto: NBA da Depressão, no Facebook
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