quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Milwaukee Bucks lidera histórico protesto na NBA

 


Neste domingo, 23, foi divulgado um vídeo de Jacob Blake, homem negro de 29 anos, sendo alvejado por policiais brancos no estado de Wisconsin, enquanto caminhava para o seu carro onde estavam seus três filhos. Desde então, o estado segue em uma imensa onda de protestos que já resultaram em algumas mortes e feridos.
O Bucks, time da cidade mais populosa de Wisconsin, anunciou que não entraria em quadra, como forma de protesto à violência policial. O que isso significa? Que os protestos antiracistas na NBA são pra valer. Vai além do simbolismo de ter um escrito na quadra, de ajoelhar durante o hino, colocar nomes bonitos na camisa e tweetar hashtags. É uma forma de mostrar que não se pode mais encarar com normalidade casos e mais casos como esses nos Estados Unidos e no resto do mundo.
Hoje, o Milwaukee Bucks entra pra história da liga. Não é possível jogar basquete em um mundo onde seus irmãos estão sendo mortos, apenas por existirem, por um estado genocida. Assim como o Knicks, franquia do maior mercado dos EUA, que nos anos 50 ameaçou se retirar da liga caso não pudesse utilizar jogadores negros. Hoje é um dia pra se lembrar daqui há 20, 50, 100 anos.

Texto: NBA da Depressão, no Facebook

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