Livros pra desidratar nas férias. Muita coisa pra ler, mas faço questão de compartilhar cada livro que compro como uma sugestão de leitura pra quem por acaso se interessar. Dessa vez, como comprei os dois ao mesmo tempo, resolvi fazer um post só, apesar dele acabar ficando um pouco mais longo que os demais.
O homem negro tem espaço para ser vulnerável? Esse homem pode chorar e existir ao mesmo tempo?
Com três contos inéditos, nesta nova edição de Homens pretos (não) choram , Stefano Volp joga luz sobre as feridas, os medos e a solidão do homem, sobretudo o negro, para buscar respostas sobre uma sociedade incapaz de compreender as vulnerabilidades e sutilezas que existem para além da imagem que se constrói das pessoas.
Homens pretos (não) choram é uma coletânea de contos “quarentênicos”, idealizados e escritos durante o isolamento social, que trazem uma visão contemporânea sobre a masculinidade.
Os dez contos são repletos de emoção e sinceridade, e mostram como o homem, sobretudo o negro, vive à mercê de estereótipos pré-concebidos pela sociedade e se esconde atrás de seus medos, angústias e solidão.
A edição revisada de A cor púrpura, a obra-prima de Alice Walker vencedora do Pulitzer e um dos mais importantes títulos de toda a história da literatura.
Alguns dos personagens mais marcantes da literatura norte-americana recente estão neste livro – ganhador do Pulitzer e do American Book Award –, que inspirou a obra-prima cinematográfica homônima dirigida por Steven Spielberg e o aclamado musical da Broadway, adaptado para o cinema.
A cor púrpura, ambientado no Sul dos Estados Unidos, entre os anos 1900 e 1940, conta a história de Celie, mulher negra, pobre e semi analfabeta. Brutalizada desde a infância, a jovem foi estuprada pelo padrasto e forçada a se casar com Albert, um viúvo violento, pai de quatro filhos, que enxergava a esposa como uma serviçal e fazia dos sofrimentos físicos e morais sua rotina.
Durante trinta anos, Celie escreve cartas para Deus e para a irmã Nettie, missionária na África. Os textos têm uma linguagem peculiar, que assume cadência e ritmo próprios à medida que Celie cresce e passa a reunir experiências, amores e amigos. Entre eles está a inesquecível Shug Avery, cantora de jazz e amante de Albert.
Apesar da dramaticidade do enredo, A cor púrpura é uma história sobre mudanças, redenção e amor. A partir da vida de Celie, a aclamada escritora Alice Walker tece críticas ao poder dado aos homens em uma sociedade que ainda hoje luta por igualdade entre gêneros, raças e classes sociais. Eleito pela BBC um dos 100 romances que definem o mundo, A cor púrpura é um retrato da vivência da mulher negra na época da segregação racial, cujos reflexos ainda estão presentes na nossa sociedade.
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