Em 2017, "Faraó", como é mais conhecida uma das mais famosas músicas do Olodum e do samba-reggae, completa 30 anos. A união entre mitologia africana e a batida dos tambores é a principal marca dos blocos afro baianos, como Ilê Aiyê, Malê Debalê, Cortejo Afro, Muzenza, Filhos de Gandhi, além do próprio Olodum, entre vários outros.
Segue a música:
Faraó, Divindade do Egito
Deuses!
Divindade infinita do universo
Predominante
Esquema Mitológico
A ênfase do espírito original, Shu
Formará, no Éden, um ovo cósmico
A Emersão!
Nem Osíris sabe como aconteceu
A Emersão!
Nem Osíris sabe como aconteceu
A Ordem
Ou submissão do olho seu
Transformou-se
Na verdadeira humanidade
Epopeia!
Do código de Geb
E Nut
Gerou as estrelas
Osíris!
Proclamou matrimônio com Ísis
E o mau Set
Irado, o assassinou
E impera
Hórus, levando avante
A vingança do pai
Derrotando o império
Do mau Set
Ao grito da vitória
Que nos satisfaz
Cadê?
Tutancâmon
Hei, Gizé!
Akhaenaton
Hei, Gizé!
Tutancâmon
Hei, Gizé!
Akhaenaton
Eu falei Faraó
Êeeh, Faraó!
Eu clamo Olodum, Pelourinho
Êeeh, Faraó!
Pirâmide, a base do Egito
Êeeh, Faraó!
Eu clamo Olodum, Pelourinho
Êeeh, Faraó...
Que Mara Mara
Maravilha êh!
Egito, Egito, êh!
Que Mara Mara
Maravilha, êh!
Egito, Egito êh!
Faraó ó ó ó ó!
Faraó ó ó ó ó!
Pelourinho, uma pequena comunidade
Que porém o Olodum unira
Em laço de confraternidade
Despertai-vos
Para cultura egípcia no Brasil
Em vez de cabelos trançados
Veremos turbantes de Tutancâmon
E nas cabeças
Enchem-se de liberdade
O povo negro pede igualdade
Deixando de lado as separações
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