Criado em 25 de maio de 1963, em Addis Abeba, Etiópia, pela Organização de Unidade Africana (OUA), e tendo o imperador Hailé Selassié como anfitrião, o dia tem um profundo significado na memória coletiva dos povos do continente africano. O ato da assinatura configurou-se no maior compromisso político de seus líderes, que visaram à aceleração do fim da colonização do continente e do regime segregacionista do Apartheid.
Instituído em carta assinada por 32 Estados africanos, o dia da África é a manifestação do desejo de aproximadamente 800 milhões de africanos de organizar, de maneira solidária, os múltiplos desafios na construção do futuro de uma África real, com seus governos e sonhos, além de desenvolvimento, democracia e progresso.
Apenas 5 países do continente africano adotaram o feriado público pela celebração, são eles: Gana, Mali, Namíbia, Zâmbia e Zimbabwe. No entanto, comemorações são realizadas de maneira geral pelos países africanos, bem como pelos africanos da diáspora e descendentes.
A carta foi assinada por todos os participantes no dia 26 de maio, com a exceção de Marrocos. Nessa reunião, O Dia da Liberdade de África foi renomeado Dia da Libertação de África. Em 2002, a OUA foi substituída pela União Africana. No entanto, a celebração, renomeada como Dia da África continuou a ser comemorada a 25 de Maio, por respeito à formação da OUA.
"Não sou africano porque nasci em África, mas porque a África nasceu em mim." 🍃🍂
(Kwame Nkrumah)
Fonte: Palmares Fundação Cultural/Wikipédia